sábado, 1 de abril de 2023

A confidencialidade da Mediação

A confidencialidade é um aspecto fundamental da mediação. Durante uma sessão de mediação, todas as informações discutidas entre as partes e o mediador são confidenciais e não podem ser divulgadas sem o consentimento das partes envolvidas, isso significa que as partes podem discutir questões sensíveis e confidenciais com o mediador sem se preocupar com a divulgação dessas informações a terceiros. Além disso, o mediador é obrigado a manter todas as informações confidenciais obtidas durante o processo de mediação em sigilo, mesmo após o término do processo. Além disso, a confidencialidade é fundamental para a eficácia da mediação, pois permite que as partes se sintam à vontade para compartilhar informações importantes e expressar suas preocupações de forma aberta e honesta. Sem a garantia da confidencialidade, as partes podem ser menos propensas a discutir questões importantes ou a buscar soluções mutuamente satisfatórias, sendo assim, é importante notar que, em alguns casos, pode haver exceções à regra de confidencialidade da mediação, como quando a divulgação das informações é exigida por lei ou quando há preocupações legítimas de segurança ou bem-estar. No entanto, essas exceções geralmente são limitadas e restritas, e o mediador deve informar as partes envolvidas sobre quaisquer exceções antes do início do processo de mediação.

sexta-feira, 31 de março de 2023

MEDIAÇÃO FAMILIAR NO DIVÓRCIO - Porque o pedido de divórcio é traumático?

O pedido de divórcio pode ser traumático porque representa o fim de um relacionamento que foi significativo na vida das pessoas envolvidas, tendo em vista, que o divórcio pode envolver sentimentos intensos de perda, tristeza, raiva, frustração e desapontamento, além de incertezas sobre o futuro e preocupações com os filhos, caso eles existam. Além disso, o divórcio muitas vezes envolve uma série de mudanças significativas na vida das pessoas, como a mudança de casa, mudanças financeiras, mudanças na rotina diária e possíveis mudanças no relacionamento com amigos e familiares. A decisão de se divorciar também pode ser difícil, especialmente se houver sentimentos conflitantes sobre a possibilidade de tentar salvar o casamento ou se preocupar com o julgamento social. O processo de divórcio em si pode ser emocionalmente desgastante, pois muitas vezes envolve negociações difíceis sobre questões financeiras, de guarda e de visitas de crianças, entre outras, resumidamente, o pedido de divórcio pode ser traumático porque representa o fim de um relacionamento significativo, envolve mudanças significativas na vida das pessoas envolvidas e pode ser emocionalmente desgastante. O PAPEL DO MEDIADOR PROFISSIONAL NO PROCESSO DE DIVÓRCIO O mediador desempenha um papel fundamental no processo de divórcio, ajudando os cônjuges a chegar a um acordo amigável em relação a questões importantes, como divisão de bens, guarda dos filhos e pensão alimentícia. A mediação é uma forma de resolução de conflitos em que um terceiro neutro e imparcial, o mediador, facilita a comunicação e a negociação entre as partes em disputa. Durante o processo de divórcio, o mediador ajuda os cônjuges a entenderem as opções disponíveis e a identificar suas prioridades e necessidades. Ele ou ela pode sugerir soluções criativas que atendam aos interesses de ambas as partes, em vez de simplesmente aderir a soluções baseadas em direitos legais. O mediador também ajuda os cônjuges a comunicarem-se de forma eficaz, promovendo a escuta ativa, a empatia e o respeito mútuo. Ele ou ela pode ajudar a manter a discussão focada e a evitar que as emoções se tornem excessivas ou prejudiquem a negociação. Por fim, o mediador trabalha com os cônjuges para redigir um acordo de divórcio que reflita as decisões tomadas durante o processo de mediação. Este acordo será submetido ao tribunal para homologação, portanto, o papel do mediador no divórcio é ajudar os cônjuges a chegar a um acordo justo e amigável, promovendo a comunicação e a negociação construtivas.